ESCRITO POR MULHERES:

junho 19, 2018




 Fui numa livraria afim de criar na minha cabeça uma lista de livros que breve vou comprar, passei um bom tempo na Livraria Cultura, comecei pela literatura estrangeira e terminei nos livros autobiográficos, me perdi em tantos livros e sai de lá sem nenhum. Não por não querer levar, na verdade eu queria levar todos e fiquei com dó de levar um e deixar os demais para trás. Acabei abandonando todos (por enquanto).

 Cheguei em casa e me bateu vontade de terminar de ler a autobiografia da Rita Lee, olhei pro pouco de livros que ainda me restam (doei alguns) e percebi que a maioria deles foram escritos por mulheres.


RITA LEE: UMA AUTOBIOGRAFIA


Não poderia começar com outra senão esse livro tão simples de ler mas tão bonito, a leitura fluiu rapidamente, sem palavras difíceis e desnecessárias. Me fez entrar no mundo de Rita e por alguns momentos não querer sair mais. 


 Do primeiro disco voador à última overdose, Rita é consistente. Corajosa. Sem culpa nenhuma. Tanto que, ao ler o livro, várias vezes temos a sensação de estar diante de uma biografia não autorizada, tamanha a honestidade com que conta as histórias. A infância e os primeiros passos na vida artística; a prisão em 1976; o encontro de almas com Roberto de Carvalho; o nascimento dos filhos, das músicas e dos discos clássicos; os tropeços e as glórias. Está tudo aqui. E o leitor pode ter certeza: esta é a obra mais pessoal que uma estrela rock lhe poderia oferecer.


CHRIS KRAUS: I LOVE DICK


Esse livro se tornou um best seller nos anos 90 e hoje têm uma séria na amazon, um livro rico em detalhes e que me cativou pelo diferencial, mesmo falando de um assunto clichê: sexo e amor. 




In I love Dick, boldly tore away the veil that separates fiction from reality and privacy from self-expression. It's no wonder that I Love Dick instantly elicited violent controversies and attracted a host of passionate admirers. The story is gripping enough: in 1994 a married, failed independent filmmaker, turning forty, falls in love with a well-known theorist and endeavors to seduce him with the help of her husband. But when the theorist refuses to answer her letters, the husband and wife continue the correspondence for each other instead, imagining the fling the wife wishes to have with Dick. What follows is a breathless pursuit that takes the woman across America and away from her husband and far beyond her original infatuation into a discovery of the transformative power of first person narrative. I Love Dick is a manifesto for a new kind of feminist who isn't afraid to burn through her own narcissism in order to assume responsibility for herself and for all the injustice in world and it's a book you won't put down until the author's final, heroic acts of self-revelation and transformation.



SOPHIA AMORUSO: #GIRLBOSS



O que me despertou a curiosidade para comprar esse livro foi saber que Sophia Amoruso, conseguiu de uma forma muito louca e espontânea abrir uma empresa multimilionária mesmo sendo uma mulher falida e doida demais.  


Sophia Amoruso passou a adolescência viajando de carona, furtando em lojas e revirando caçambas de lixo. Aos 22 anos ela havia se conformado em ter um emprego, mas ainda estava sem grana, sem rumo e fazendo um trabalho medíocre que assumiu por causa do seguro-saúde. Foi aí que Sophia decidiu começar a vender roupas de brechó no eBay. Oito anos depois, ela é a fundadora, CEO e diretora criativa da Nasty Gal, uma loja virtual de mais de 100 milhões de dólares, com mais de 350 funcionários. Além da história de Sophia, o livro cobre vários outros assuntos e prova que ser bem-sucedido não tem nada a ver com a sua popularidade; o sucesso tem mais a ver com confiar nos seus instintos e seguir a sua intuição. Uma história inspiradora para qualquer pessoa em busca do seu próprio caminho para o sucesso.


LENA DUNHAM: NÃO SOU UMA DESSAS


  A autobiografia de uma mulher que viveu provavelmente aquilo que muita mulher já viveu, mas a forma que ela relata esses acontecimentos é tão non sense e bobo que acaba se tornando engraçado por isso. 


Lena Dunham, apresenta uma coleção de relatos pessoais hilários, sábios e dolorosamente sinceros que a revelam como um dos jovens talentos mais originais da atualidade. Em Não sou uma dessas, Lena conta a história de sua vida e faz um balanço das escolhas e experiências que a conduziram à vida adulta.


RUPI KAUR: OUTROS JEITOS DE USAR A BOCA)


  Versos e poesias feitos por essa mulher maravilhosa. Abro o livro de maneira espontânea quase que diariamente e me vem versos que parecem que foram feitos para aquela ocasião sabe? Levanta meu astral e me faz refletir sempre. Toda mulher deveria ter esse livro em casa.



Outros jeitos de usar a boca é um livro de poemas sobre a sobrevivência. Sobre a experiência de violência, o abuso, o amor, a perda e a feminilidade. O volume é dividido em quatro partes, e cada uma delas serve a um propósito diferente. Lida com um tipo diferente de dor. Cura uma mágoa diferente. Outros jeitos de usar a boca transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida e encontra uma maneira de tirar delicadeza deles. Publicado inicialmente de forma independente por Rupi Kaur, poeta, artista plástica e performer canadense nascida na Índia e que também assina as ilustrações presentes neste volume , o livro se tornou o maior fenômeno do gênero nos últimos anos nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.

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